
Como a sustentabilidade está moldando as estratégias e operações das principais corporações no Brasil.
O ano de 2025 tem sido marcado por iniciativas cada vez mais intensas em prol da sustentabilidade, refletindo diretamente nas estratégias de grandes corporações brasileiras. Empresas em setores como agronegócio, mineração e tecnologia têm adotado medidas mais rígidas e inovadoras para atender a demandas tanto legais quanto sociais por práticas mais sustentáveis.
Empresas como a Petrobrás e a Vale anunciaram planos ambiciosos de redução de emissões de carbono, buscando se alinhar aos novos padrões ambientais que têm sido implementados globalmente. Esta movimentação surge como resposta à regulamentação mais rigorosa do governo brasileiro, que desde 2024 impôs metas mais ousadas para a descarbonização da economia.
Simultaneamente, pesquisas recentes destacam que consumidores brasileiros estão inclinados a priorizar produtos de marcas que demonstram compromisso real com a sustentabilidade. Este movimento, impulsionado principalmente por millennials e a geração Z, tem pressionado o mercado a rever suas práticas. De acordo com um relatório da consultoria PwC, 72% dos consumidores no Brasil preferem produtos que tenham um impacto ambiental reduzido.
Além disso, a dinâmica internacional também está influenciando as práticas locais. A pressão por parte de investidores estrangeiros e parceiros comerciais tem transformado a sustentabilidade em um verdadeiro critério de competitividade global. A adesão a princípios ESG (Environmental, Social, and Governance) tornou-se não apenas uma questão ética, mas uma necessidade para assegurar a inovação e a permanência no mercado internacional.
No entanto, a transição para práticas empresariais mais verdes não é isenta de desafios. Um dos principais entraves tem sido a atual estrutura de incentivos fiscais, que, segundo analistas, ainda favorece práticas não sustentáveis. A reformulação desses incentivos, segundo especialistas, seria crucial para catalisar mudanças profundas na economia.
As empresas, portanto, enfrentam um cenário em que a combinação eficaz entre inovação e sustentabilidade pode determinar sua ortatividade futura. É evidente que as corporações que liderarem esse movimento estarão melhor posicionadas para crescer e prosperar num mundo cada vez mais consciente em relação ao meio ambiente.